O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não indicou na ata divulgada nesta terça-feira (18) quais os próximos passos do comitê para a taxa básica de juros, a Selic. Segundo o G1, na ata da última reunião, o Copom informou que “a atual conjuntura recomenda manutenção de maior flexibilidade para condução da política monetária, o que implica abster-se de fornecer indicações sobre seus próximos passos”.
Em sua última reunião do ano, no dia 12 de dezembro, o Copom decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano. No documento divulgado nesta terça-feira, o Copom afirma que os dados econômicos indicam continuidade do processo de “recuperação gradual da economia brasileira”.
A ata aponta para fatores que tendem a reduzir a inflação, mas destaca que os riscos que envolvem uma alta da inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso. Por outro lado, o comitê afirma que o risco de reformas e ajustes necessários para a economia brasileira “diminuiu”.
“Os membros do Comitê avaliaram que, desde sua última reunião, o risco de o nível de ociosidade elevado produzir trajetória prospectiva de inflação abaixo do esperado aumentou e o risco relacionado a uma frustração das expectativas de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira diminuiu. Entretanto, o Comitê ressaltou que os riscos altistas para a inflação permanecem relevantes e seguem com maior peso em seu balanço de riscos”, afirma o documento.