Levantamento do site Black Friday de Verdade mostra que o apelido de “Black Fraude” dado pelos consumidores para a Black Friday, data consolidada de vendas para o e-commerce brasileiro, poderá perdurar por conta dos aumentos de preços às vésperas da promoção, informa o G1.
No total, 55.781 produtos foram analisados através de uma extensão para navegador que monitora e compara o preço de milhares produtos em dezenas de lojas virtuais. Destes, 18% registraram um aumento de preço em relação ao valor original nos 30 dias que antecederam a Black Friday. Entretanto, a prática fraudulenta da “metade do dobro” está em desuso: apenas 2% dos itens subiram mais do que 50% do valor inicial – em quase metade dos casos (49%) o preço cresceu 10%.
A ferramenta monitorou os preços de 25 lojas virtuais, entre elas Netshoes, Centauro, Americanas.com, Shoptime, Submarino, Polishop, Amazon, Zattini, Natura, Avon, C&C, Marabraz, Telhanorte, Motorola, Giuliana Flores e Sephora.
“Ainda que alguns lojistas insistam em aumentar os preços de determinados produtos nas semanas anteriores à Black Friday, os dados mostram que essa iniciativa finalmente está sumindo. Apenas 18% dos produtos tiveram aumento nos valores e apenas 2% deles registraram uma elevação absurda”, comenta Francisco Cantão, fundador do site Black Friday de Verdade e sócio-diretor da Proxy Media Marketing Digital.