O varejo ampliado, que inclui material de construção e automóveis, deve ter um crescimento de 3,55% em 2018, frente a 2017, segundo levantamento do IBEVAR – Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, em parceria com o PROVAR – Programa de Administração do Varejo e Epistemycs.
O índice de intenção de compras de bens duráveis do consumidor de outubro a dezembro de 2018 (4º TRI) é de 0,37%, com dados dessazonalizados, em comparação com o trimestre anterior.
De acordo com o IBEVAR, a expansão de 3,55% em 2018 tem maior influência das categorias de veículos (13,31% em relação ao mesmo período do ano passado) e de material de construção (3,31%, também no mesmo período). Para os demais segmentos, é possível notar uma queda ou ligeira estabilidade. A pesquisa Intenção de Compra é feita a partir de dados coletados nas redes sociais e em previsões econométricas (tendências, renda real, taxa de juros, inadimplência e prazo médio).
Segundo o presidente do IBEVAR, Prof. Claudio Felisoni de Angelo, ainda é possível perceber um receio dos consumidores em comprometer o orçamento com gastos extras. “Alguns fatores podem influenciar na decisão das pessoas que pretendem efetuar uma compra, como a desconfiança com relação ao emprego, juros altos e a inflação. Mas, para 2019, estamos otimistas com o crescimento do varejo e a melhora da economia”, explica.
O estudo apontou também queda da taxa de inadimplência, que deve fechar em 4,78% em dezembro, em relação a 5,25% marcada em dezembro de 2017. O índice é desenvolvido a partir do percentual da carteira de crédito livre do Sistema Financeiro Nacional com, pelo menos, uma parcela com atraso de 90 dias.
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