Há alguns dias o Bahia anunciou oficialmente a negociação envolvendo a ida do meia-atacante Zé Rafael para o Palmeiras. Nessa transação, o Esquadrão informou que receberá R$ 14,5 milhões pelos 70% que tinha dos direitos econômicos do jogador. Contudo, muitos torcedores ficaram na dúvida sobre a forma como seria feito esse pagamento, se seria à vista ou a prazo.
Em entrevista à Rádio Sociedade, na última segunda-feira (10), o presidente tricolor, Guilherme Bellintani, confirmou que o valor será pago em prestações e justificou o motivo disso. “Toda negociação tem um preço se ela for à vista e outro se ela for a prazo. Em geral, se você aceita algum parcelamento, no caso de Zé Rafael um parcelamento muito menor do que o de Jean, por exemplo, você consegue mais dinheiro com isso. Você fala assim: ‘Eu vendo por 10 se for parcelado ou vendo por 8 se for a vista. O mercado funciona desse jeito em qualquer coisa, inclusive no futebol. Só para dar o exemplo, o Bahia tem preferido receber 10 parcelado do que 8 à vista”, esclareceu.
Bellintani ainda esclareceu que muitos clubes às vezes preferem receber o valor de uma vez, mas que isso acaba “barateando” o jogador negociado. “O Bahia prefere não dar desconto, receber parcelado, mas receber mais, do que fazer o que vários outros clubes brasileiros fazem: ‘Me de qualquer dinheiro à vista porque eu preciso urgente desse dinheiro para pagar minhas contas’. Aí termina vendendo o jogador por um preço muito menor do que ele valeria. Nós vamos para uma negociação com muita tranquilidade. Então, pode ter certeza que quando um clube disser: ‘Recebi tudo à vista’, ele poderia ter recebido um valor maior para receber a prazo”, disse.
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