O PT pretende apresentar aditivos à representação criminal em que pede aprofundamento das investigações contra o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Michelle Bolsonaro, filho e esposa do presidente eleito, Jair Bolsonaro, respectivamente.
Segundo a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) diz que incluirá os nomes de familiares do policial militar Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro, que movimentou R$ 1,2 milhão de forma atípica. Uma das filhas dele, Nathalia Melo, do gabinete parlamentar do presidente eleito, também foi citada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Na representação criminal proposta na última quinta-feira (6), Paulo Pimenta e o também deputado Paulo Teixeira (PT-SP) pedem que a procuradora-geral Raquel Dodge aprofunde investigações “acerca da origem e destinação” da quantia movimentada pelo ex-assessor do presidente eleito e que seja apurada a participação de Flávio Bolsonaro e de Michelle Bolsonaro “em possíveis ilícitos criminais”.