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E. BOLSONARO CRITICA INVESTIGAÇÃO DE CASO DE ASSESSOR

Redação - 09/12/2018 15:10

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que “ninguém sabe” o que realmente ocorreu no caso do ex-assessor de seu irmão citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por movimentações financeiras de mais de R$ 1,2 milhão consideradas suspeitas. Eduardo ainda defendeu independência do Coaf na investigação.

Fabrício José Carlos de Queiroz trabalhou no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que, assim como Eduardo, é filho do presidente eleito Jair Bolsonaro. O relatório do Coaf faz parte da operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que prendeu dez deputados estaduais.

Eduardo falou sobre o caso neste sábado (8) durante entrevista coletiva na Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado pelo próprio deputado em Foz do Iguaçu (PR). O blog perguntou ao parlamentar se a situação está esclarecida. Ele disse que não conversou com Queiroz e destacou que nem o Coaf sabe explicar as movimentações financeiras do ex-assessor.

“O que ocorreu ali ninguém sabe, nem o Coaf sabe. Ocorreu uma movimentação suspeita que está sendo investigada. A gente tem que trabalhar é para não permitir interferência na investigação. Fora isso, o que que eu vou falar? Ninguém sabe. Você sabe de onde é que veio esse dinheiro? Você já viu alguma alegação do Queiroz?”, disse o deputado.

Conforme o relatório, foram consideradas suspeitas movimentações de mais de R$ 1,23 milhão, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de janeiro de 2017. O documento registra que Queiroz era motorista de Flávio Bolsonaro e ganhava R$ 23 mil mensais. O relatório identificou nas movimentações depósito de R$ 24 mil na conta da futura primeira-dama Michelle Bolsonaro. O presidente eleito disse que o pagamento se refere a uma dívida de R$ 40 mil do ex-assessor com o próprio Bolsonaro.

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