Prestes a ceder lugar a outro chefe do Executivo Nacional, o atual presidente Michel Temer se mostrou otimista quanto ao reconhecimento de seu governo no futuro. Durante discurso na solenidade de inauguração da galeria de retratos dos secretários da Segurança Pública nesta sexta (7), Temer, que já foi muito criticado em sua gestão, afirmou que as medidas que tomou, como teto de gastos e reforma trabalhista, são incompreendidas.
“Todo e qualquer governante o que mais deseja é não ter peias, não ter limites, não ter limitação no tocante aos gastos públicos. Nós, que pensamos no Brasil, pensamos em praticar atos para sermos reconhecidos lá na frente”, disse Temer.
“Os atos populistas geram aplausos hoje e geram vaias amanhã. Os atos que eu chamo populares, que são aqueles voltados às questões de Estado, são aqueles que não são compreendidos hoje, mas são aplaudidos amanhã”, falou o presidente.
“Não foi sem razão que tivemos a ousadia do teto dos gastos públicos, tivemos a ousadia da reforma do ensino médio, tivemos a ousadia da modernização trabalhista, tivemos a ousadia da recuperação das estatais. Tivemos a ousadia de reduzir os juros do Brasil. Tivemos a ousadia de reduzir a inflação.”
Temer também citou como uma ousadia de sua gestão na Presidência a criação do Ministério da Segurança Pública e a integração dos serviços de inteligência de vários órgãos de combate à criminalidade.