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EM NOVEMBRO, RECUOS NOS TRANSPORTES E HABITAÇÃO PUXAM DEFLAÇÃO NA RMS

Redação - 07/12/2018 13:15 - Atualizado 07/12/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em novembro, a deflação apontada pelo IPCA na Região Metropolitana de Salvador (-0,31%) foi resultado dos recuos nos preços em seis dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o índice. As quedas em Transportes (-1,55%), que teve o recuo mais intenso, e Habitação (-0,92%) foram as que mais contribuíram para o resultado do mês, uma vez que são dois grupos de grande peso nas despesas das famílias.

Gasolina, com a primeira queda depois de quatro aumentos seguidos (-4,23%), e energia elétrica, com o terceiro recuo consecutivo  (-5,45%), foram os itens que, individualmente, mais puxaram o IPCA de novembro para baixo, na Região Metropolitana de Salvador. Apesar disso, se mantêm como as duas principais pressões inflacionárias no ano de 2018, com aumentos acumulados de 16,74% e 16,76%, respectivamente.

A queda na energia foi motivada pela mudança na bandeira tarifária, uma vez que, em novembro, passou a vigorar a bandeira amarela, com a cobrança adicional de R$0,01 para cada kwh consumido, frente a R$ 0,05 por kwh consumido em outubro. Dentre os combustíveis veiculares (-4,63%), o etanol também teve recuo importante em novembro (-8,47%). Os preços do diesel (-1,38%) e do gás veicular (-0,03%) caíram menos.

Também tiveram quedas no mês os gastos com Saúde e cuidados pessoais (-1,14%), com destaque para o perfume (-11,67%), e com Vestuário (-1,33%), com recuos tanto nas roupas femininas (-2,76%) quanto nas masculinas (-1,92%), entre outros.

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