Os analistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de inflação para 2018 e também reduziram a previsão de crescimento da economia para este ano. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o mercado reduziu a previsão de 3,94% para 3,89% para este ano. Foi a 6ª queda seguida. Para 2019, os economistas diminuíram sua expectativa de inflação de 4,12% para 4,11%, na quarta queda seguida do indicador. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 1,39% para 1,32% na semana passada. A queda na previsão de alta do PIB para este ano aconteceu após a divulgação do resultado do terceiro trimestre – que apontou crescimento de 0,8% contra os três meses anteriores. Para 2019, a expectativa para expansão da economia subiu de 2,50% para 2,53%. Os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2020 e para 2021 – que continuou em 2,5%.
O mercado manteve estável em 6,50% ao ano a estimativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao final de 2018 – atual patamar e piso histórico. Para o fim de 2019, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,75% ao ano. Com isso, os analistas seguem prevendo alta dos juros no ano que vem. As expectativas constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.