A prisão do executivo brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente do conselho administrativo da Nissan, foi prorrogada por dez dias após decisão de um tribunal no Japão. Com a determinação, Ghosn deverá permanecer detido até dia 10 de dezembro, segundo informações da agência de notícias japonesa Kyodo. Ghosn foi preso por promotores em Tóquio no último dia 19, sob a suspeita de ter falsificado declarações de renda durante seu período no comando da Nissan. Caso não houvesse prorrogação, o prazo terminaria hoje. A decisão de estender o período de detenção também vale para o ex-executivo Greg Kelly, que teria atuado junto a Ghosn nas fraudes financeiras.