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TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL NA BAHIA AINDA CONTINUA MUITO SUPERIOR A MÉDIA NACIONAL, DIZ IBGE 

Redação - 29/11/2018 11:00 - Atualizado 29/11/2018

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a taxa de mortalidade infantil na Bahia, em 2017, foi estimada em 16,6 por mil, ou seja, para cada mil crianças nascidas vivas, 16,6 morreriam antes de completar um ano de vida. A probabilidade de um bebê morrer antes de fazer um ano no estado (16,6 por mil) manteve-se significativamente superior à do Brasil (12,8 por mil). O indicador mostra, entretanto, uma tendência progressiva de redução e deixou de ser o 7º mais elevado do país, caindo para 8º no ano passado, superado pela taxa de mortalidade infantil estimada para Roraima (17,0 por mil).

Em 2017, a menor taxa de mortalidade infantil continuou sendo a do Espírito Santo (8,4 óbitos para cada mil nascidos vivos), e a maior, do Amapá (23,0 por mil). Dos estados do Nordeste, apenas Pernambuco, com uma taxa de 12,1 mortes por mil nascidos vivos, ficou ligeiramente abaixo da média nacional, todos os demais apresentaram taxas maiores que a do Brasil. A mortalidade das crianças menores de 1 ano é um importante indicador das condições socioeconômicas de uma região. Mesmo estados com taxas baixas para o padrão brasileiro, como Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo (todos com menos de 10 mortes por mil nascidos vivos) ainda estão muito longe das taxas encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo.

Japão e Finlândia, por exemplo, em 2015, apresentavam taxas de aproximadamente 1,9 mortes por mil nascidos vivos. Entre os países que compõem os BRICS, em 2015, a China tinha uma mortalidade infantil de 10,9 por mil nascidos vivos; a Rússia, de 7,7 por mil; a Índia, de 38,1 por mil; e a África do Sul, de 33,5 por mil.

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