Aconteceu na Sala de Reuniões do Gabinete do Prefeito, encontro envolvendo assessores e técnicos da Secretaria Municipal da Educação de Itabuna (SME), integrantes Conselho Municipal da Educação (CME) e membros do Sindicato do Magistério Municipal Público de Itabuna (SIMPI, coordenado pela secretária da Educação, professora Nilmecy Gonçalves. Esta foi a primeira reunião entre SME, CME e SIMPI após audiência que aconteceu no dia 14 de novembro, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-5), em Salvador, que determinou, a partir de Ato Conciliatório, a suspensão do movimento grevista iniciado no dia 3 de setembro e que comprometeu as aulas e o ano letivo em 66 unidades escolares.
A secretária municipal da Educação, professora Nilmecy Santos Gonçalves aponta que, em nenhum momento, a greve contou com adesão de 100% dos professores e que, durante a paralisação. A reunião desta terça-feira, que teve como pauta a apresentação do calendário de reposição de aulas do ano letivo de 2018, estabeleceu que as aulas na rede seguirão até o dia 29 de março de 2019, para os alunos que já obtiveram rendimento suficiente para aprovação. “Mesmo com a paralisação de 76 dias, é importante mantermos um processo de ensino com a tônica da qualidade, respeitando o ritmo dos estudantes, garantindo também para os estudantes concluintes do 9º ano as condições mais favoráveis de transferência para o Ensino Médio e a minimização dos efeitos da greve”, disse a secretária, que informou ainda que as 25 unidades que não aderiram à greve, seguirão um outro calendário escolar, com o término das aulas previsto para 10 de janeiro.
Participaram da reunião, além da secretária municipal, a presidente do CME, professora Rosemary Aparecida Santiago, a presidente do SIMPI, professora Maria do Carmo Oliveira, o chefe do Departamento de Comunicação da Secretaria Municipal de Governo, Paulo Lima e a diretora de Departamento da Educação Básica (DEB) da SME, professora Priscila Trindade. No próximo dia 6 de dezembro, o TRT-5 estará julgando o mérito do movimento grevista em decisão definitiva. A ação de Dissídio Coletivo de Greve foi encaminhada pela Procuradoria Geral do Município, visando o retorno das atividades docentes na Rede Municipal de Ensino, em caráter liminar, que, na visão do procurador, Luiz Guarnieri, teve êxito logrado. No dia da decisão liminar, registrou-se que 70% dos professores já tinham retomado suas atividades.