A bancada evangélica da Câmara dos Deputados não se sentiu confortável com a indicação do deputado Osmar Terra (MDB-RS) para o Ministério da Cidadania. De acordo com a Coluna do Estadão, o grupo, formado por 180 parlamentares, chegou a ser consultado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro sobre possíveis indicações para a nova pasta, que agrega os ministérios de Direitos Humanos, Cultura, Esportes e Desenvolvimento Social.
Um dos nomes sugeridos foi o do deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), mas a expectativa era pela escolha de Magno Malta (PR-ES). A bancada ameaça se rebelar caso não tenha cargos na Esplanada dos Ministérios. Além de Malta, os deputados Pauderney Avelino, Fernando Francischini e Alberto Fraga – os dois últimos da chamada “bancada da bala” – ficaram de fora nas indicações de novos ministros. Ainda segundo a Coluna do Estadão, Magno Malta se disse “magoado e machucado” pela ausência de convocação e deixou Brasília na última segunda-feira para se isolar em um sítio. Ele acredita que os filhos de Bolsonaro e o general Hamilton Mourão sejam os responsáveis pelo veto ao seu nome.