O modelo de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) precisará ser revisto, caso o presidente eleito Jair Bolsonaro queira ter acesso à prova antes da aplicação. A afirmação foi dada pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, nesta terça (27).
De acordo com o ministro, após elaborada, a prova fica em uma sala-cofre e só deixa o local para ser levada à gráfica, escoltada por policiais federais. “Existe um processo, um procedimento, que precisará ser revisto para que isso aconteça, mas caberá a eles a partir de 1º de janeiro”, completou.
“Se o presidente eleito vai ou não vai ver a prova, caberá a eles, a partir de 1º de janeiro, entender qual o modelo de gestão”, afirmou. A declaração vem após o indicado para o ministério no governo eleito. Ricardo Vélez Rodríguez, dizer que “ninguém vai impedir” Bolsonaro de ver a prova, caso ele queira.