A suspensão da licitação do VLT de Salvador virou motivo de briga entre o secretário da Casa Cívil do estado Bruno Dauster e o Tribunal de Contas do Estado. Dauster criticou a decisão do tribunal de suspender a licitação chamando de “monocratica”. O Tribunal enviou uma nota a imprensa afirmando que a decisão tem fundamento legal e criticando o secretário. O Tribunal disse que a liminar responsável por suspender o edital de licitação para a construção do VLT do Subúrbio não foi concedida de maneira monocrática, mas “referendada pela unanimidade dos conselheiros” do órgão.
“Não se trata de decisão monocrática do conselheiro Pedro Lino, mas, sim, de uma decisão do TCE/BA, lastreada em minucioso trabalho técnico realizado pelos auditores da 7ª Coordenadoria de Controle Externo do TCE/BA, que identificaram indícios de irregularidade no planejamento e no procedimento licitatório de concessão, capazes de causar dano de difícil e incerta reparação ao patrimônio público e à ordem jurídica”, diz a nota.
O comunicado vem após o secretário criticar a decisão na manhã de hoje durante entrevista a Rádio Metrópole. “Estamos mostrando que o motivo principal da [medida] cautelar é absolutamente equivocado, porque eles dizem que a gente licitou um VLT e contratou um monotrilho, mas o mundo inteiro reconhece que um monotrilho é um VLT. É o top de linha do VLT. (…) Nós já fizemos várias reuniões no TCE. Nós não vamos deixar de dar à população do subúrbio de Salvador um transporte de qualidade, que ela merece e que nunca teve”, disse, mais cedo, durante o Jornal da Bahia no Ar.
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