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COMÉRCIO BAIANO PODE TER PERDA DE R$ 16 MI POR QUESTÕES DE SINDICATOS

Redação - 22/11/2018 13:00 - Atualizado 22/11/2018

O impasse entre comerciários e donos de comércios de rua e lojas em shoppings de Salvador, sobre a regulamentação do trabalho aos domingos e feriados, pode gerar a perda de R$ 16 milhões em vendas no próximo final de semana. É o que estima o Sindilojas (representante dos comerciantes de rua) e a representação baiana da Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce), caso os estabelecimentos fechem no domingo que vem.

O final de semana está sendo esperado com grande expectativa de vendas por parte dos empresários porque será como uma extensão da Black Friday, evento nacional que ocorre nessa sexta-feira (23). Na Bahia, a estimativa é que o evento movimente mais de R$ 92 milhões em negócios, com aumento de 3% nas vendas de novembro. No Brasil, as vendas devem ficar em torno de R$ 2,5 bilhões, segundo a Black Friday.

Nesta quinta-feira (22), ocorre reunião entre o Sindilojas e o Sindicato dos Comerciários para se tentar um acordo que resulte na assinatura da convenção coletiva, que determinava regras de trabalho dos comerciários e venceu em 28 de fevereiro de 2018. Por isso, o Sindicato dos Comerciários entrou com ação judicial para os empregados não trabalharem domingos e feriados, até assinar nova convenção.

Decisão de 5 de outubro do Tribunal Regional do Trabalho na Bahia (TRT-BA) proibiu o comércio e shoppings de abrirem aos domingos e feriados em Salvador, com multa de R$ 1 mil para cada empregado que atuasse nestes dias. A decisão vale apenas para os trabalhadores dos shoppings. São cerca de 120 mil empregados em 12 mil lojas em Salvador. “Vamos ver o que ocorre nessa reunião, esperamos que haja uma sensibilidade por parte dos comerciários para que possamos abrir as portas”, disse o empresário Paulo Motta, presidente do Sindilojas, entidade com mais de 145 mil associados na Bahia.

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