Segundo levantamento divulgado pelo Procon-SP com consumidores do estado de São Paulo mostrou redução no número de queixas na comparação entre a edição de 2016 e de 2017 – de 2.654 para 2.091. Em contrapartida, as irregularidades constatadas em lojas físicas pela fiscalização subiram – passaram de 15,5% para 78,26%. A Fundação Procon-SP monitora preços dos produtos mais procurados em lojas físicas e virtuais 60 dias antes do evento. São mais de 100 produtos monitorados, em mais de 10 players do mercado. O desconto deve ser dado sobre o menor preço dos últimos 60 dias, segundo a entidade. No site do Procon SP há uma lista de lojas virtuais a serem evitadas.
Produtos participantes devem estar sinalizados como Black Friday. Nas lojas físicas, se houver desconto geral, como toda a loja com 15% de desconto, ou descontos em categorias, como todos os vinhos chilenos com 30% de desconto, é obrigatório informar o preço original e o promocional e ter leitor de código de barras próximo, afirma. O Procon-SP informa que os consumidores podem fazer reclamações ou fazer denúncia por meio da hashtag #proconspnablackfriday e nos perfis oficiais da Fundação Procon nas redes sociais. Haverá ainda um formulário para reclamações disponível no site do Procon entre os dias 22 e 28 de novembro, e atendimento telefônico pelo número 151 nos dias 22, das 19h à meia-noite, e 23, das 8h às 20h.
Segundo Neves, o consumidor deve ficar atento ainda aos marketplaces, plataformas mediadas por empresas em que vários outros lojistas vendem seus produtos. Para ele, durante a Black Friday, os marketplaces que não tiverem políticas fortes e restritas de controle das ofertas poderão manchar a sua reputação com as promoções falsas. Segundo ele, tem crescido as queixas ano a ano em relação a esse modelo de vendas. “Há grandes varejistas que têm mais reclamações em seu marketplace do que em sua loja tradicional”, comenta.