Presidentes de associações de magistrados e procuradores começaram a pressionar o Supremo Tribunal Federal para que a revisão do auxílio-moradia se estenda aos Poderes Executivo e Legislativo. Eles tentam evitar a associação do benefício ao reajuste de 16,38% para o Judiciário, que deve ser sancionado pelo presidente Michel Temer amanhã (21). De acordo com a Coluna do Estadão, o juiz Fernando Mendes, que é presidente da Associação Nacional dos Juízes Federais, acredita que a regulamentação deve ser feita de maneira uniforme para os três poderes. Ele nega que haja relação de causa e efeito entre o reajuste e o fim do auxílio-moradia, pois o Judiciário abriu espaço no orçamento de 2019 para a despesa.