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NOVEMBRO AZUL: CÂNCER DE PRÓSTATA E DISFUNÇÃO SEXUAL

Redação - 19/11/2018 19:56

Novembro é o mês com maior incentivo à conscientização sobre o câncer de próstata, segunda doença mais comum entre os homens brasileiros. O movimento teve início em 2003, na Austrália, sendo relacionado ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, que é celebrado no dia 17 do mesmo período.

Quando o assunto é o câncer de próstata, uma das principais preocupações dos pacientes é a impotência sexual. Estudos médicos mostram que existem enormes variações nos casos, desse efeito colateral, de 7% a 90% dos quadros são tratados com radioterapia ou cirurgia.

A grande variação de resultados se deve a diversos fatores dos quais dificultam a comparação entre pacientes. “Em situações pouco comuns, a disfunção sexual pode ser o primeiro sintoma do câncer de próstata. Isso ocorre apenas quando a doença rompe os limites da próstata e infiltra os nervos que passam ao redor do órgão, que conduzem o estímulo da ereção ao pênis”, explica o urologista especializado em rins, próstata e prótese e fundador da clínica Lifemen®, Dr. Emilio Sebe Filho.

Um dos tratamentos mais convencionais indicados ao combate do câncer de próstata é a prostatectomia radical, cirurgia que consiste na retirada total da próstata, onde o paciente está sujeito a sofrer disfunção erétil – pois os nervos que permitem as ereções podem ter sido removidos ou terem sido lesionados –, além de alterações na ejaculação e nos orgasmos.

Outros fatores associados também aumentam o risco de impotência, como a condição erétil antes da retirada da próstata, o estágio do tumor, a técnica cirúrgica utilizada, idade do paciente, hipertensão e colesterol alto, por exemplo.

“Em muitos tratamentos a condição da impotência sexual é transitória, já o tempo de retorno da função erétil varia e não costuma ser rápida, como a volta da continência urinária. Boa parte dos homens demoram até 18 meses após a cirurgia da próstata para ter ereção novamente”, explica Dr. Emilio Sebe Filho.

Tratando-se de bem-estar masculino, a prevenção torna-se o melhor remédio para um diagnóstico precoce. Quanto mais cedo homens acima de 45 anos procurarem e tiverem acompanhamento clínico, mais satisfatórios serão os tratamentos e a cura do câncer.

Referência em saúde sexual masculina, Dr. Emilio Sebe Filho, alerta: “Com a alta incidência desse tipo de doença atualmente, a consulta regular ao especialista transforma-se em uma das principais condições para se ter uma vida normal. Em geral, 90% dos casos descobertos precocemente são curados”.

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