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NÚMERO DE PESSOAS TRABALHANDO CRESCE NA BAHIA, DIZ IBGE

Redação - 14/11/2018 13:55

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, na Bahia, o leve recuo da taxa de desocupação foi resultado, principalmente, do aumento da população ocupada, ou seja, que estava trabalhando. No 3º trimestre, 6,094 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam no estado, maior número para um 3º trimestre desde 2015, representando 185 mil pessoas ocupadas a mais que no 2º trimestre e 119 mil a mais que no 3º trimestre de 2017.

Por outro lado, no estado, houve também uma discreta variação positiva no número de pessoas desocupadas, ou seja, que não estavam trabalhando e procuraram trabalho no período. Esse grupo passou de 1,168 milhão de pessoas no 2º trimestre para 1,175 milhão no 3º (+ 7 mil desocupados). Em relação ao 3º trimestre de 2017, porém, a desocupação mostra pequena redução na Bahia (-22 mil pessoas procurando trabalho).

Além de uma taxa de desocupação menor, a Bahia também teve um pequeno aumento no percentual de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhando (chamado de nível da ocupação), de 47,8% no 2º trimestre para 48,9% no 3º trimestre. Já o número de pessoas fora da força de trabalho (que não estavam trabalhando nem procurando trabalho) caiu no estado, de 5,280 milhões no 2º trimestre para 5,187 milhões no 3º (-93 mil pessoas nessa situação). Esse grupo, porém, ainda é um pouco maior do que no 3º trimestre de 2017 (quando havia 5,163 milhões de pessoas fora da força de trabalho na Bahia).

A população desalentada também caiu no estado, do 2º trimestre (877 mil pessoas) para o 3º trimestre (794 mil pessoas), embora continue como a maior do país – posto que a Bahia ocupa desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. No Brasil como um todo, 4,776 milhões de pessoas estavam desalentadas no 3º trimestre  de 2018 e também houve redução desse grupo em relação ao 2º trimestre (quando 4,833 milhões de pessoas se enquadravam nessa situação).

A população desalentada é aquela que está fora da força de trabalho, ou seja, não trabalha nem está procurando trabalho, por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho; não tinha experiência; era muito jovem ou idosa; ou não encontrou trabalho na localidade. Mas, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Em Salvador, no 3º trimestre, o número de pessoas trabalhando (1,468 milhão) aumentou um pouco (+ 17 mil pessoas) em relação ao 2º trimestre (1,451 milhão), e o contingente de pessoas desocupadas (282 mil) teve uma redução (-19 mil pessoas).

Entretanto, o grupo que mais cresceu na capita, nessa comparação,l foi o das pessoas fora da força de trabalho (que não trabalhavam nem procuravam trabalho), que passou de 751 mil no 2º trimestre para 771 mil no 3º trimestre (+20 mil pessoas). Frente ao 3º trimestre de 2017, em Salvador, o quadro ainda é de aumento da desocupação (de 251 mil para 282 mil pessoas desocupadas) e de redução da população trabalhando (1,489 milhão para 1,468 milhão de pessoas ocupadas). Os ocupados na Região Metropolitana de Salvador somaram 1,9126 milhão no 3º trimestre do ano, +61 mil pessoas em relação ao 2º trimestre (quando eram 1,865 milhão) e +62 mil frente ao 3º tri/17 (1,864 milhão de ocupados). Já os desocupados (427 mil pessoas) eram 48 mil a menos que no 2º trimestre e 11 mil a mais que no 3º tri/17.

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