Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em setembro, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2017. Em termos de magnitude da taxa, o maior recuo ocorreu no segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-14,9%). Entretanto, mais uma vez, as quedas nas vendas de Combustíveis e lubrificantes (-13,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (-11,0%) foram as que mais contribuíram para a retração do varejo baiano como um todo.
Esses dois segmentos juntos vêm sucessivamente puxando as vendas da Bahia para baixo desde maio deste ano. O volume das vendas de combustíveis tem quedas sucessivas há um ano, desde setembro de 2017 e acumula retração de 14,3% em 2018. Já o setor de vestuário teve em setembro seu sexto recuo consecutivo (cai desde abril de 2018) e apresenta o segundo recuo mais intenso no acumulado em 2018 (-7,1%).
Por outro lado, diferentemente do que ocorreu no país como um todo, o crescimento das vendas do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%) foram a mais forte influência positiva no varejo baiano, em setembro. O segmento é o que mais pesa na estrutura do comércio do estado e teve seu segundo resultado positivo consecutivo. O desempenho do setor de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com a maior taxa positiva em setembro (9,2%), também foi importante para evitar uma queda ainda maior do varejo baiano no mês. É um segmento cujas vendas crescem seguidamente desde outubro de 2017 e acumulam no ano de 2018 o maior crescimento (+12,2%).