O vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, destacou as iniciativas exitosas da gestão municipal na área de inovação tecnológica e apresentou as oportunidades de negócios na capital baiana para investidores catalães, em evento na Câmara de Comércio Brasil-Catalunha, em Barcelona, na noite de segunda-feira (12). “O eixo Cidade Inteligente do programa Salvador 360, com o Hub para coworking e startups, ganhou destaque e recebeu elogios dos participantes internacionais”, afirmou.
De acordo com Bruno Reis, um dos expositores que ficaram entusiasmados com as ações da Prefeitura foi o ex-prefeito de Barcelona (1997-2006), Joan Clos. Ele se colocou à disposição para oferecer apoio técnico a programas e políticas públicas em Salvador. Ex-ministro da Indústria, do Turismo e do Comércio da Espanha, Clos chefiou o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), promovendo cidades ambientalmente sustentáveis mundo afora.
O evento integra a programação da 8ª edição do Smart City Expo World Congress (SCEWC), no qual o vice-prefeito participa como representante do Executivo municipal. O fórum reúne líderes internacionais para discutir práticas de gestão e políticas públicas sob o conceito de cidades inteligentes. Neste ano, o evento vai debater os temas: transformação digital, governança e finanças, cidades compartilhadas e inclusivas, mobilidade e ambiente urbano.
Na abertura, Bruno Reis visitou a sede do Transports Metropolitans de Barcelona (TMB), onde conheceu a operação do eficiente sistema de mobilidade local. Para ele, os barcelonenses passaram por uma situação parecida com a que ocorre em Salvador, em relação à integração dos modais. “Apesar de prefeitura e governo atuarem em campos ideológicos divergentes, ambos decidiram superar as diferenças para oferecer um transporte público de qualidade à população”, informou.
O vice-prefeito conheceu a estação de tratamento de resíduos sólidos de Barcelona. No Ecoparc, segundo ele, o lixo da cidade é transformado em insumos para a produção do biogás, que se converte em energia. “Além de alimentar a planta do Ecoparc, a energia excedente é comercializada. A ideia é reduzir os impactos ambientais da operação e aproveitar ao máximo os materiais recicláveis coletados”, assinalou.