Informações de pessoas próxima são caso dão conta que o Colégio Antônio Vieira teria demitido um professor da instituição, supostamente envolvido no escândalo relativo a mensagens racistas homofóbicas e misóginas em grupos de mensagens de WhatsApp.
De acordo com essas informações, o docente constava da lista de bate-papo. Ainda não se sabe se o próprio professor também postava as mensagens. O Colégio Antônio Vieira divulgou nota em seu site, segundo a qual:
“Acreditamos na capacidade que o ser humano tem de aprender sempre e reordenar seus pensamentos e sua trajetória. Como esclarecemos em nota, o Colégio Antônio Vieira já está aplicando as medidas educativas pertinentes aos fatos lamentáveis que vieram à tona no início desta semana. No entanto, firmados numa ética do cuidado para com todos os envolvidos, entendemos que as decisões tomadas referem-se exclusivamente ao âmbito interno da nossa instituição”, diz trecho da nota.
A perspectiva de que a questão seria de âmbito interno do CAV é colocada em xeque, pois o procurador de Justiça Rômulo Moreira avaliou a atitude de alunos do Colégio Antônio Vieira como “passível de Procedimento para Apuração de Ato Infracional”.
A informação consta de pedido protocolado por ele, ontem (8), numa iniciativa que visa apurar a conduta dos adolescentes que estudam num dos colégios mais tradicionais de Salvador.