A cesta básica subiu acima da inflação este ano, até outubro, em dez das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior alta foi registrada em Vitória, onde o conjunto de alimentos essenciais ficou 8,96% mais caro desde janeiro – mais do dobro da inflação do período, de 3,81%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O preço da cesta também subiu acima da inflação no ano em Florianópolis (7,58%), Porto Alegre (5,42%), São Paulo (5,10%), Rio de Janeiro (5,97%), Brasília (7,73%), Curitiba (8,4%), Campo Grande (8,34%), Fortaleza (7,06%) e Salvador (4,54%). Já em quatro capitais (Belo Horizonte, Belém, Aracaju e João Pessoa), a alta ficou abaixo da registrada pelo IPCA. E em outras quatro (Goiânia, São Luiz, Recife e Natal), houve queda no preço da cesta no ano, apurou o G1.
No mês passado, a cesta básica ficou mais cara em outubro em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. As altas mais expressivas foram registradas em Fortaleza (7,15%), Porto Alegre (6,35%), Vitória (6,08%) e Rio de Janeiro (6,02%). As retrações aconteceram em Recife (-0,77%) e Natal (-0,12%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 450,35), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 449,89), São Paulo (R$ 446,02) e Rio de Janeiro (R$ 443,69)1. Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 329,90) e Recife (R$ 330,20).