“Não há a menor chance de perseguição política”, garantiu o juiz Sergio Moro, convidado para assumir o Ministério da Justiça pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em entrevista coletiva na tarde desta terça (6), e após rumores de que ele usaria dados secretos da Lava Jato para pressionar políticos.
Ele declarou que pretende “chamar ao Ministério nomes que trabalharam na Operação Lava-Jato” e que a ação jamais praticou qualquer perseguição a partidos políticos.
De acordo com Moro, o combate à corrupção e ao crime organizado não foram feitos de forma eficaz nos últimos anos e assumir o Ministério “não é projeto de poder, é um projeto para fazer a coisa certa”.
O futuro ministro aproveitou para elogiar o atual ministro Raul Jungmann. “Tem se destacado” na área da segurança pública e que tem “um bom relacionamento” com o atual ministro, com quem deve se encontrar amanhã em Brasília.