O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) teceu duras críticas à prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2018. Ele se insurgiu contra a aplicação de uma questão linguagens, na qual havia referência ao pajubá, um dialeto criado a partir da língua africana iorubá, usado por gays e travestis.
“Uma questão que entra na linguagem secreta de travesti não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar que no futuro a garotada se interesse mais por esse assunto. Temos que fazer com que o Enem cobre conhecimentos úteis”, disse o presidente em entrevista ao vivo ao Brasil Urgente, da Band.
Bolsonaro considerou que o exame não será extinto, mas, como presidente, pretende cobrar temas “úteis” para a Educação, que tenham “a ver com a história e cultura do Brasil”.