O nome do próximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda não está definido, mas o economista Rubem de Freitas Novaes, que já foi diretor do banco em 1982, é o “favorito” para o cargo, conforme uma fonte que pediu para não ser identificada. Segundo o Estadão, a definição sobre o comando das estatais, incluindo BNDES, Petrobrás e Banco do Brasil (BB), poderá se estender por todo o mês de novembro. A indicação dos nomes depende, em parte, do papel que essas estatais terão no futuro governo.
No caso do BNDES e da Petrobrás, a definição desses papéis passa pela disputa por influência, dentro da equipe de governo, entre o grupo formado por militares, com visão mais estatizante, e o grupo liderado por Guedes, com visão mais liberal. Se o grupo militar prevalecer na disputa pela indicação do comando do BNDES, o banco poderia diminuir, mas ter alguma função no financiamento à inovação e aos investimentos em infraestrutura.
Já para o grupo mais liberal, o BNDES poderia se dedicar apenas às privatizações de estatais e estruturação de projetos de concessões de infraestrutura à iniciativa privada. Essa função teria prazo de validade. Vendidas as estatais e concedidos os principais projetos de infraestrutura em carteira, o BNDES poderia até mesmo ser extinto.