A Black Friday deste ano, que será realizada no dia 23 de novembro, terá crescimento de 19% no faturamento em relação a 2017, devendo ultrapassar os R$ 2,5 bilhões, segundo estimativa de Ricardo Bove, diretor da BlackFriday.com.br, idealizadora do evento no Brasil. De acordo com o executivo, cerca de 38% dos consumidores compram no período que antecede a data e no final de semana estendido. “O termo ‘a Black Friday já começou’, muito usado pelos lojistas, é mais que uma estratégia de marketing, é uma realidade”, diz.
Segundo ele, pesquisa da Provokers mostra que 94% das pessoas fazem buscas antes de comprar, sendo que 82% deles procuram as melhores ofertas antes do dia do evento. “O cenário de incerteza político tem represado investimentos dos lojistas e compras dos consumidores, mas na ocasião da Black Friday já teremos uma definição e, por consequência, um impulsionamento ainda maior no volume de vendas” comenta Ricardo Bove.
Ele ressalta que a previsão de ticket médio de R$ 607,50, segundo pesquisa da eBit|Nielsen, costuma ser, aproximadamente, mais de 30% superior ao ticket médio de vendas um dia comum, já que muitos consumidores costumam aguardar a Black Friday para realizar compras de valor agregado mais elevado. “Desde o início, quando trouxemos o evento para o Brasil, percebemos que os produtos de maior valor eram os mais vendidos” afirma Bove. Os smartphones são os mais vendidos durante o evento, seguido por televisores e eletrodomésticos.