Cláudia Cruz, esposa do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), prestou queixa após ser hostilizada, quando passava pela região do Farol da Barra, em Salvador. Segundo informações do jornal Correio, ao caminhar pelo local, a mulher do emedebista foi chamada de “golpista” e “esposa de golpista”. Após o ocorrido, ela pediu ajuda a policiais militares e o caso foi parar na 14ª Delegacia (Barra), na Rua César Zama. A suposta agressora, que não teve a identidade revelada, também foi para a unidade policial. Ainda de acordo com a publicação, a delegada Carmen Dolores informou que a ocorrência foi registrada em forma de Termo Circunstanciado (TCO), utilizado para crimes de menor potencial ofensivo, às 15h, quando as duas chegaram à delegacia. Os ataques teriam ocorrido meia hora antes. Cláudia Cruz foi condenada a dois anos e 6 meses pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito da Operação Lava-Jato. Acusada de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, ela havia sido absolvida pelo juiz federal Sérgio Moro, em julgamento de primeira instância. A pena deverá ser cumprida em regime inicial aberto, substituída por restritivas de direitos.