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CPB LANÇA PROJETO COM BOLSAS DE ENSINO SUPERIOR PARA ATLETAS

Redação - 15/10/2018 15:46 - Atualizado 15/10/2018

 O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) lança nesta terça-feira, 16, às 15h, o Programa “Atleta Cidadão”. Um evento no CT Paralímpico, em São Paulo, marcará a apresentação do projeto. No evento, haverá a divulgação de um programa de bolsas de estudo de graduação no formato à distância (EAD). Maiores detalhes e o edital serão conhecidos na ocasião.  A imprensa interessada na cobertura deve confirmar presença ao e-mail [email protected].

O Programa “Atleta Cidadão” tem como objetivo estimular o desenvolvimento pleno da cidadania dos atletas em todas as fases da carreira (iniciação, alto rendimento e pós-carreira) por meio da capacitação e orientação profissional. Para viabilizar o Atleta Cidadão, o CPB estabeleceu parcerias com instituições que realizam tais capacitações. Atualmente, o Comitê trabalha em conjunto com a Estácio, o Ernest Young Institute, a EF English Live, a Lee Hatch Harrison e a Adecco.

A apresentação contará com a presença de dois medalhistas paralímpicos: o piauiense Antônio Delfino, ouro nos 200m e 400m T46 (amputados de braço) em Atenas 2004 e prata nos 400m em Sydney 2000, e a goiana Adria Jesus, bronze no vôlei sentado feminino no Rio 2016. Os dois são os primeiros atletas a concluírem o ensino superior por meio da iniciativa do CPB.

 O Atleta Cidadão visa aperfeiçoar o antigo projeto “Transição de Carreiras”. Criado em setembro de 2015, o “Transição” atendeu cerca de 250 atletas em sua fase final de trajetória. A ideia, no momento, é fazer a mentoria enquanto os esportistas ainda estão na ativa. Os esportistas recebem suporte por meio de cursos de graduação, idiomas e programas de mentoria e coaching.

“Entendemos que o processo de capacitação da pessoa com deficiência tem um papel vital na sua formação como indivíduo. Por este motivo, demos uma nova dimensão ao Programa Atleta Cidadão, com a intenção de abrir o leque de oportunidades a estes atletas desde o seu período ativo, o que dará a eles uma nova perspectiva e reduzirá impactos da saída do status quo quando o esportista decidir encerrar sua carreira”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

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