A maioria dos deputados e senadores que conduziram a aprovação da reforma trabalhista não conseguiu se reeleger no último domingo (7). É o caso do deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS), que era ministro do Trabalho na época da aprovação da reforma, do relator da proposta na Câmara, Rogério Marinho (PSDB-RN), e do relator do texto no Senado, Ricardo Ferraço (PSDB-ES). Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, eles atribuíram o fracasso nas urnas às “mentiras” difundidas sobre a proposta. Além deles, os líderes do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também não conseguiram novos mandatos. As únicas exceções foram o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).