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RECUOS NAS VENDAS DE COMBUSTÍVEIS E VESTUÁRIO CONTRIBUÍRAM PARA A RETRAÇÃO DO VAREJO EM AGOSTO

Redação - 11/10/2018 13:00 - Atualizado 11/10/2018

Em agosto, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis e material de construção) tiveram quedas nas vendas, frente ao mesmo mês de 2017. Em termos de magnitude da taxa, o maior recuo ocorreu no segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria (-23,7%), porém as quedas nas vendas de Combustíveis e lubrificantes (-16,1%) e Tecidos, vestuário e calçados (-6,3%) foram, mais uma vez, as que mais contribuíram para a retração do varejo baiano como um todo.

O volume das vendas de combustíveis seguiu negativo pelo 12º mês consecutivo (as vendas caem seguidamente desde setembro de 2017) e já acumula retração de 14,4% em 2018. As vendas do setor de vestuário tiveram em agosto seu quinto recuo consecutivo e apresentam o segundo recuo mais intenso no acumulado em 2018 (-6,6%). Por outro lado, os destaques positivos no comércio da Bahia, em agosto, mais uma vez, foram os segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,8%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (14,1%).

As vendas de produtos farmacêuticos e cosméticos registraram sua 11ª alta consecutiva no estado e acumulam crescimento de 12,6% no ano. Já as de outros artigos de uso pessoal e doméstico seguem crescendo desde maio de 2017 – exercendo, mês a mês, uma das principais influências positivas no varejo baiano e acumulam no ano alta de 12,3%. Outra influência positiva importante nas vendas do varejo baiano, em agosto, veio do segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que voltou a crescer (2,7%) depois de recuar (-1,8%), em julho.

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