Entidades representativas de setores do agronegócio e da indústria voltaram a criticar nesta terça-feira (9) o estabelecimento de uma tabela para o preço de fretes rodoviários. A manifestação veio logo após a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ter anunciado audiência pública sobre o tabelamento do frete, decidida pelo governo federal após uma greve dos caminhoneiros que paralisou o país na segunda metade de maio, informou o G1.
Reunidas por meio do movimento Frete sem Tabela, órgãos como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) afirmaram que consideram inconstitucional a lei sobre o tabelamento, assim como os reajustes para as tabelas e o estabelecimento de multas para supostos descumprimentos dessas normas.
“Estabelecer multas e fiscalização sem critérios técnicos claros e à revelia da regulação da própria lei só aumenta a insegurança para empreender no Brasil”, afirmou o movimento em nota, citando que “o governo ainda cede a qualquer pressão”.