A Bahia dobrou o número de pessoas vivendo em extrema pobreza entre 2014 e 2017 apresentando, juntamente com os estados do Piauí e de Sergipe a maior pior do indicador no país. Levantamento da consultoria Tendências, publicado pelo jornal Valor, indicam que na Bahia, a proporção de famílias vivendo em extrema pobreza saltou de 4,8% em 2014 para 9,8% no ano passado. O Estado, que tem a maior população do Nordeste e a quarta maior do país, tornou-se o 3o pior no ranking de pobreza extrema.
Na média nacional, a pobreza extrema está em 4,8% em 2017, maior patamar em pelo menos sete anos, conforme dados da consultoria. Dos dez Estados com maior proporção de famílias vivendo em situação de miséria no país, oito ficam no Nordeste, dos quais sete tiveram o candidato do PT, Fernando Haddad, como líder de votos válidos no primeiro turno da corrida presidencial. Dois tiveram liderança de Jair Bolsonaro (PSL), no Norte. E o Ceará votou em Ciro Gomes (PDT).