O deputado estadual e candidato ao Senado Flávio Bolsonaro (PSL) defendeu, na manhã desta quinta-feira, 4, os correligionários que destruíram uma placa que homenageava a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a tiros há pouco mais de seis meses. Segundo ele, os candidatos Daniel Silveira (a deputado federal) e Rodrigo Amorim (a deputado estadual) “nada mais fizeram do que restaurar a ordem” e classificou ainda a ação de “posicionamento ideológico”.
“Eles restauraram a ordem na placa que era de homenagem ao Marechal Floriano. O PSOL acha que está acima da lei e pode mudar nome de rua na marra. Eles só tiraram a placa que estava lá ilegalmente. Se o PSOL quer homenagear a Marielle, apresente projeto de lei, proposta na prefeitura, para botar a placa, mas não pode cometer um ato ilegal como esse”, disse o parlamentar.
Questionado sobre se rasgar a placa era desrespeito a memória da vereadora, ele disse que “foi um desrespeito com a Praça Floriano (nome original do logradouro que foi alterado)”. No local, fica a Câmara Municipal, onde Marielle exercia seu mandato. O presidenciável Jair Bolsonaro nunca se posicionou sobre o assassinato violento. Até hoje, a Polícia não esclareceu o crime.