A maioria dos partidos brasileiros vai precisar recorrer a candidaturas majoritárias cujas vices ou suplentes sejam mulheres para atingir o porcentual mínimo de 30% dos fundos eleitoral e partidário para candidaturas femininas. De acordo com a Folha, pouco mais de dez dias para a eleição, 17 legendas investiram pelo menos 30% dos recursos de ambos os fundos para candidatas a presidente, governadora, senadora, deputada federal e estadual.
Em maio deste ano, o TSE decidiu que 30% do R$ 1,7 bilhão do fundo público de financiamento campanhas devem ir para candidaturas de mulheres, valor que equivale a R$ 510 milhões. O fundo partidário deve ser usado na mesma proporção. A resolução, contudo, não deixa claro se os recursos também podem ser aplicados em candidaturas majoritárias que tenham mulheres como vices ou como suplentes.