A construção cortou 195 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 2,8% no trimestre encerrado em agosto de 2018 ante o mesmo período de 2017.
Também houve corte de vagas em transporte, armazenagem e correio, com 19 mil demissões, uma queda de 0,4% na ocupação no setor. Na direção oposta, a indústria abriu 19 mil vagas. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 121 mil vagas em um ano. O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura contratou 40 mil empregados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores do comércio (+42 mil), alojamento e alimentação (+96 mil empregados), outros serviços (+260 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+473 mil vagas) e serviços domésticos (+156 mil).