A análise do pedido de liberdade feito pela defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima ficará a cargo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Na tarde de hoje (25), a segunda turma da Corte decidiu não analisar pedido e deixou a cargo de Fachin decidir se libera, ou não, o ex-ministro.
Ainda na sessão de hoje, o STF negou solicitação feita pela defesa de Geddel que, pela segunda vez, solicitou à Corte o nome do denunciante dos valores apreendidos num apartamento-cofre em Salvador. Foi encontrado um total de R$ 51 milhões, pela Polícia Federal, num imóvel no bairro da Graça.
Os demais ministros votaram com Fachin, o relator do caso, que se manifestou nos autos: “O direito à informação não tem caráter absoluto, merecendo análise à luz do caso concreto. No caso, a quebra do sigilo de dados telefônicos não tem objeto a prática de qualquer infração penal, como exige a lei.”
Por contado processo relativo aos R$ 51 milhões, Geddel, o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima, a mãe dos dois, Marluce Vieira Lima, o empresário Luiz Machado Costa Filho, e o ex-assessor Job Ribeiro Brandão viraram réus por associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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