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EX-PANICAT FAZ DESABAFO NA WEB SOBRE AUTOACEITAÇÃO

Redação - 21/09/2018 09:47

A modelo, nutricionista e ex-panicat Aryane Stenkopf, de 30 anos, postou em seu Instagram, na noite de quinta-feira (20), uma montagem de seu corpo ontem e outra imagem dele hoje, para falar de um assunto sério: o transtorno de imagem.

Ou seja, a pessoa passa a focar de forma obsessiva nas imperfeições do próprio corpo – que, muitas vezes, nem existe – e passa a sofrer diante do espelho e até se isolar do convívio social.

“Para quem me segue há pouco tempo….sou eu, a mesma pessoa mas, em diferentes fases da vida. É assim que me vejo, mesmo todo mundo dizendo que sou outraa pessoa rs. Bom, na fase dos 16 aos 25 o meu único objetivo era tentar buscar a perfeição. Nessa fase era escrava das Dietas, e mesmo assim nunca tinha o resultado que desejava. Vivia em longos períodos de restrição absurda e depois em fases de compensação. Sim, eu já passei por tudo isso. Passava 2h na academia treinando até “morrer” e tomando suplementos o tempo todo. Vivia com retenção,insatisfeita e querendo fazer procedimentos estéticos e plásticas… Nessa época tinha um sério transtorno de imagem, me via mais magra do que era, surreal né?! Mas é verdade…”, começou Aryane.

“Ah também vivia pintando meu cabelo cada vez mais de loiro, nunca estava satisfeita e achava que nunca estava bom, ou seja, era a insatisfação em pessoa…até que, por várias questões ( que dão um livro rs)fui cansando de tudo…. A segunda Aryane, mais madura (viva a maturidade) é uma Aryane que se libertou aos POUCOS dos padrões impostos, e que resolveu colocar outras prioridades na vida. Não vive mais de Dietas, aprendeu a ter equilíbrio alimentar e na vida! Resolveu se aceitar na cor do cabelo e no corpo mais magro, que aliás, esse ainda não está Totalmente resolvido pra mim. Ainda me vejo, ( bem menos), mas pensando em querer ganhar muita massa muscular, devido o transtorno de imagem, que ficou mt forte no meu inconsciente, mas hoje, já consigo resolver”, completou a modelo, que finalizou revelando estar bem melhor com relação ao distúrbio.

“Me considero livre, mas não isenta de algum tipo de insatisfação, que acredito ser necessária (e humana) para nos tirar da zona de conforto, mas desde que ela seja equilibrada, realista e usada para o bem. Meninas, todas nós temos questões que carregamos ao longo da vida…quanto mais a gnt sabe nosso real valor mais tudo fica fácil de resolver. Hoje eu vejo que foi fundamental eu ter passado por tudo isso para que eu saiba lidar com esse e com outros problemas das minhas pacientes”, finalizou Aryane.

 

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