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ÁLVARO DIAS DIZ QUE NÃO APOIARIA BOLSONARO EM NENHUMA HIPÓTESE

Redação - 20/09/2018 17:38 - Atualizado 20/09/2018

Na reta final do primeiro turno, o candidato à presidência da república, Álvaro Dias (PODEMOS), rompe com os discursos conciliatórios e parte para cima do adversário Jair Bolsonaro (PSL).

As declarações foram prestadas em vídeo veiculado em redes sociais, nos quais Dias aparece fazendo críticas pesadas e xingamentos Bolsonaro. O momento das declarações se deu no último domingo (16/9), em Toledo (PR).

O presidenciável deixou claro que não pretende se ligar ao capitão do exército, refutando (ou, antes, sepultando) rumores de que apoiaria Bolsonaro num eventual segundo turno.

Provocado por eleitores bolsonaristas, que pediram para que ele, que tem cerca de 3% das intenções de voto, apóie a candidatura de Bolsonaro, ele responde:

“Deus me livre, vocês querem destruir o Brasil? Ele não sabe nada, isso [Bolsonaro] é um bandido, há 30 anos [no Congresso] e só fez [projetos] pra ele e pra família, isso [Bolsonaro] é um vagabundo total e tá lá [no hospital] quase morto”, disparou.

Na sequência, o candidato do Podemos ainda falou sobre as chances de Bolsonaro no segundo turno.

“Ele [Bolsonaro] não ganha de ninguém no segundo turno. Vocês estão enganados e eu estou bravo”, completou.

Dias ainda disse que “destruiria” Bolsonaro caso o parlamentar não tivesse sofrido um atentado político.

“Malandro das praias cariocas não vai fazer nada pelo Paraná. E eu vou te dizer, ele é vagabundo e se não fosse a facada eu estaria destruindo ele hoje”, finalizou.

O candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro, filho de Jair, se mostrou ressentido com o vídeo de Álvaro Dias e chegou a fazer uma publicação nas redes sociais:

“Muito triste saber que o Alvaro Dias pensa isso de Bolsonaro. Não imaginava que ele fazia tanta força para nos tratar bem em público e fingir ser uma pessoa que, na realidade, não é. Uma grande decepção! Espero que seus eleitores tenham menos ódio no coração e ajudem o Brasil a se ver livre do PT já no 1° turno!”, escreveu.

A assessoria do candidato classificou o ato como uma “reação proporcional a uma provocação descabida”.

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