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MORTES NO TRÂNSITO TIVERAM QUEDA DE 42,4% EM SALVADOR NOS ÚLTIMOS SEIS ANOS

Redação - 19/09/2018 16:31 - Atualizado 19/09/2018

As mortes por acidentes de trânsito tiveram queda de 42,4% em Salvador, nos últimos seis anos. A informação foi divulgada hoje, pelo Ministério da saúde, em levantamento inédito, realizado pela pasta. Foram 309 mortes em 2010, contra 178 em 2016.

O dado revela um trãnsito soteropolitano menos violento na comparação com a média das capitais brasileiras, considerando o mesmo período, dentre as capitais, houve uma redução de 27,4% dos óbitos. Em 2010 foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período.

Cinco capitais se destacaram, em termos percentuais, com as maiores reduções: Aracaju (SE), com 57,1%; Natal (RN), com 45,9%; Porto Velho (RO), com 43,5%; Salvador (BA), com 42,4% e Vitória (ES) com 42,1%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Considerando os números nacionais, entre os tipos de vítimas, as mortes em pedestres tiveram a maior redução (44,7%), quando comparado os mesmos anos. Os ocupantes de automóveis e os motociclistas apresentaram queda de 18% e 8%, respectivamente.

A redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece, com regras mais severas para quem misturar bebida com direção.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que a diminuição das mortes no trânsito mostra que o brasileiro tem mudado, aos poucos, as atitudes, prezando cada vez mais pela segurança.

“Houve um aprimoramento da Legislação, aumento na fiscalização e alguns programas estratégicos, como o Vida no Trânsito. No entanto, o número de óbitos e internações ainda preocupa, especialmente os de motociclistas. Precisamos avançar na mobilidade segura para reduzir esses números”, enfatizou Maria de Fátima Marinho.

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