Na Bahia, assim como no Brasil como um todo, a dengue foi a doença relacionada ao saneamento mais citada: por 162 dos municípios do estado (75,0% dos que disseram ter tido esse tipo de problema) e 1.501 municípios no país (77,6% dos que tiveram endemias ou epidemias ligadas ao saneamento). Em seguida, no estado, vinham a diarreia (citada por 148 municípios ou 68,5% dos que tiveram endemias/ epidemias); a chikungunya (informada por 133 prefeituras, ou 61,6% das que tiveram endemias/epidemias); e, empatados, zika e verminoses (cada uma informada por 123 municípios, ou 56,9% dos que tiveram endemias/epidemias).
Macaúbas, no Centro-Sul baiano, e Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, informaram a ocorrência de quase todas as endemias/epidemias investigadas, deixando de fora apenas as agrupadas na categoria “Outras. Salvador foi um dos municípios que informaram a ocorrência de endemias ou epidemias associadas ao saneamento básico. A prefeitura da capital baiana relatou a ocorrência de leptospirose, dengue, zika e chikungunya. Dentre os 201 municípios baianos que disseram não ter ocorrência de endemias ou epidemias associadas a carências de saneamento básico, destacam-se cidades de médio porte como Juazeiro, Barreiras, Alagoinhas, Paulo Afonso, Eunápolis, Santo Antônio de Jesus e Luís Eduardo Magalhães, entre outras.