O presidente da SaferNet Brasil, Thiago Tavares, disse, em entrevista ao Jornal “O Globo” que, pelas características, a sequencia de ataques ao grupo de mulheres contra Bolsonaro em redes sociais, foi coordenado e em massa.
Na avaliação do especialista, há indícios de que os criminosos tenham infectado dispositivos das vítimas, como computadores ou celulares, com malwares, provavelmente chamados de keyloggers, que monitoram tudo o que é digitado e enviar essas informações para os criminosos.
“Tenho relatos de administradoras que trocaram de senha várias vezes, e a conta era invadida logo em seguida. Isso é um indício de que o atacante tinha conhecimento da nova senha, e a forma de se fazer isso é com o uso de keyloggers”, explicou Tavares.
“O que podemos concluir é que se tratou de uma ação coordenada. Foi um ataque em massa e sequencial, com uso de técnicas diferentes que vão da clonagem de chip ao uso de malwares”, disse.