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PESQUISA APONTA CRESCIMENTO NO N° DE MORTOS POR QUEIMADURAS NA BAHIA

Redação - 03/09/2018 07:00 - Atualizado 03/09/2018

Em média, a Bahia registra uma vítima fatal de queimadura a cada 10 dias – foram 36 mortes em um ano. Os números, porém, demonstraram queda de 20% no acumulado de 12 meses, a partir de junho do ano passado. Esses dados ajudam a colocar o Nordeste, junto com o Sudeste, como as regiões com mais vítimas de queimadura do país. Juntas, elas concentraram 63,4% dos registros, entre outubro de 2017 e março de 2018. Os dados são do DataSus, o banco de dados do Ministério da Saúde.

Os registros da plataforma mostram também que a Bahia somou 679 mortes por queimaduras ou corrosões neste segundo período, o que leva a uma taxa de mortalidade de 3,51% no estado, a 5ª maior do país. Entre 2015 e 2018, a Bahia, que não conta com um banco de pele (ver ao lado), somou 6.233 internações por queimaduras e corrosões; só na capital foram 3.050 ocorrências neste período, incluindo o caso de Adriana, que anteontem participou, como voluntária, do II Fórum de Tratamento de Queimaduras e Feridas Complexas – Novas Tecnologias para o Cuidado, que aconteceu na Faculdade de Medicina da Ufba, no Terreiro de Jesus.

Ela falou sobre a luta diária que trava para tentar recuperar a autoestima, diante das marcas deixadas pelo ataque com ácido. “Me emocionei porque, desde o acidente, eu não tive coragem de ver como está meu rosto e hoje eu pude ver, só que de uma forma bem diferente”, comentou a jovem, que é mãe de mais duas crianças e acabou perdoando o marido – ele jurou não conhecer a agressora, que ficou detida apenas dois dias e está em liberdade.

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