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BAHIA PERDEU 21 MIL POSTOS DE TRABALHOS ASSALARIADOS ENTRE JUNHO E JULHO DE 2018

Redação - 29/08/2018 14:00

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), mostram que o contingente de assalariados diminuiu 2,1%, equivalente a 21 mil postos de trabalho. Este resultado deveu-se à redução no setor público (-3,3%, ou menos cinco mil pessoas) e no setor privado (-1,6%, ou -13 mil). Neste último, decresceu o número de empregos com carteira de trabalho assinada (-2,1%, ou -15 mil) e elevou-se o daqueles sem registro em carteira (1,7%, ou 2 mil). Cresceu o número de empregados domésticos (1,9%, ou 2 mil) e o de trabalhadores autônomos (1,3%, ou 4 mil) e reduziu o contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (-7,2%, ou -8 mil).

Entre maio e junho de 2018, houve ligeiro acréscimo no rendimento médio real dos ocupados (0,6%) e permaneceu relativamente estável o dos assalariados (0,2%). Em valores monetários, passaram a equivaler a R$ 1.464 e R$ 1.527, respectivamente. A massa de rendimentos reais cresceu para os ocupados (2,1%) e para os assalariados (2,8%). Nos dois casos, as variações positivas derivaram do aumento do nível de ocupação e, em menor medida, do rendimento médio real. A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

 

 

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