O ex-prefeito de São Paulo e candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad, foi alvo de ação civil pública, impetrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), por suposto crime de improbidade administrativa. De acordo com a denúncia, ele teria se beneficiado pelo uso de caixa 2, para o pagamento de dívidas da campanha eleitoral de 2012. Os repasses indevidos teriam sido feitos pela empreiteira UTC.
O inquérito se baseia em investigações empreendidas pela Polícia Federal, no âmbito da operação Cifra Oculta. De acordo com a PF, em 2013, o então tesoureiro do PT João Vaccari Neto teria pedido executivo da UTC, Ricardo Ribeiro Pessoa, uma quantia para pagar dívidas de campanha de Haddad.
De acordo com a denúncia do MP-SP, Haddad já no exercício do mandato “tinha pleno domínio daquela solicitação espúria e dos interesses da UTC/Constran nas grandes obras públicas da Prefeitura de São Paulo”.
São alvos da ação contra Haddad, José de Filippi Júnior, Ricardo Pessoa, Alberto Youssef e João Vaccari Neto. As empresas acusadas são UTC Participações, UTC Engenharia, Constran e LWC Artes Gráficas e Candido e Oliveira Gráfica.
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