Com a disputa ao pleito deste ano a todo vapor, os candidatos ao governo da Bahia já apresentaram seus planos de governo e suas pretensões para os próximos quatro anos de administração estadual. O postulante ao Executivo baiano João Santana, por exemplo, se destacou por apresentar um texto curto, com apenas seis páginas e sem críticas a adversários.
No documento, o discurso costumeiro: reduzir desigualdades regionais, valorizar e priorizar a vida humana e erradicar a pobreza, através da promoção e inclusão social nas áreas vulneráveis e oferta de serviços públicos essenciais de qualidade, são destaques.
Além disso, as promessas como a realização de uma ampla reforma administrativa, o reequilíbrio de receitas e despesas e a elevação da taxa de investimentos para efetivar uma gestão pública eficiente chamam a atenção. Estabelecer novo equilíbrio nas relações com o funcionalismo público também se insere nesse eixo.
Para a educação, João Santana promete a reformulação das instituições e qualificação permanente da estrutura física e ensino técnico profissionalizante em turno integral regionalizado, como também anunciado pelo seu adversário Rui Costa (PT). No quesito saúde, ele assegura reformular totalmente a regulação priorizando o imediato atendimento.
O emedebista quer ainda implantar um programa de segurança pública baseado em ações integradas, inteligência e tecnologia, retomar o conceito de polícia comunitária e integrada, implementar seguro de vida para policiais em atividade, extensivo aos policiais da reserva e também eliminar, o que chama de ingerências políticas, nas promoções e nomeações.
Para o turismo, Santana quer a reabertura da Bahiatursa e a retomada dos centros de convenções na capital e principais cidades de cada região, entre outras ações que também contemplam agronegócio, cultura, ciência, tecnologia, esportes, meio ambiente, trabalho e ação social.