O setor de serviços não financeiros (manicure, pedicure, bares e restaurantes, entre outros) tinha em 2016 mais de 1,3 milhão de empresas ativas, o que gerou uma receita operacional líquida de R$ 1,5 trilhão e foi responsável pela ocupação de 12,3 milhões de pessoas, uma média de 9 pessoas por emprego. O total de salários, retiradas e outras remunerações dessas empresas foi de R$ 327,6 bilhões. No entanto, o estudo contabilizou 410.489 postos de trabalho a menos do que em 2015, uma queda de 3,2%, conforme dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2016, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (24).
O segmento que mais contribuiu para esses resultados foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, que possuía a maior participação no pessoal ocupado, e que fechou entre 2015 e 2016 com recuo de 3,5% no número de postos de trabalho.
O rendimento médio por trabalhador foi de R$ 2.048 em 2016. As empresas dos serviços de informação registraram a maior média salarial, com R$ 4.119 mil, enquanto os serviços prestados às famílias apresentaram a menor média: R$ 1.288 mil. Em relação à massa salarial, serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram a maior participação, respondendo por 35,8% da massa salarial do setor de serviços.