Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada hoje (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostra que a atividade de telecomunicações deixou de ser a maior em geração de receita no setor de serviços no Brasil, sendo superada pelos serviços técnico-profissionais. Os dados são referentes ao ano de 2016.
De acordo com o levantamento, em 2007 a atividade de telecomunicações respondia por 18,9% da geração de receita no setor de serviços. Em 2016, essa participação caiu para 10,9%. Foi a primeira vez na série histórica da pesquisa que essa atividade deixou de liderar o ranking.
A primeira posição na geração de receita foi assumida pela atividade ligada a serviços técnico-profissionais, que respondeu por 11,1% da geração de receita do setor de serviços em 2016. Em 2007, esta participação era de 9,9%, deixando essa atividade na segunda posição do ranking naquele ano.
Os serviços técnico-profissionais englobam as consultorias, escritórios de advocacia, contabilidade, publicidade, empresas de engenharia e arquitetura, entre outras. O aumento de sua participação na geração de receita foi de 1,2 ponto percentual no período, enquanto a atividade de telecomunicações perdeu 8 pontos percentuais – a maior perda dentre as 34 atividades investigadas pelo IBGE.