Há quase um ano, a Bahia assistia ao naufrágio da lancha Cavalo Marinho I, que saiu do Terminal Marítimo de Vera Cruz com destino a Salvador, na manhã do dia 24 de agosto de 2017. Menos de dez minutos após o início da viagem, a embarcação virou, matando 19 pessoas e deixando toda uma população refletindo sobre o que poderia ter evitado a tragédia.
O fato é que, apesar da comoção momentânea, pouca coisa foi feita para evitar novas mortes. “Quem precisa viajar todos os dias vai com medo. O jeito é se pegar com Deus, porque quem pode fazer alguma coisa para melhorar a situação do passageiro não tem se importado”, relata o vendedor José Nunes, que mora na ilha e utiliza as lanchas diariamente.